O Blog do Sakamoto dá 10 dicas para você não pagar mico no whatsapp divulgando fake news

Dez dicas para não pagar mico ao repassar áudio sobre “intervenção militar”

Você recebeu um áudio ou um texto, na lista de WhatsApp, de alguém que se diz um militar anunciando que uma intervenção/golpe militar é iminente. Antes de passar adiante algo que tem enorme chance de ser falso, seguem dez humildes sugestões. Isso pode ajudar você a não virar motivo de piada entre os amigos e amigas nas redes sociais. Tragédias acontecem, conspirações ocorrem e democracias vão para o saco? Claro. Mas ajudar a criar pânico desnecessário em uma população que já está à flor da pele após uma longa greve de caminhoneiros é muita sacanagem.

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Morre o jornalista Alberto Dines criador do Observatório da Imprensa

Alberto Dines, um dos grandes nomes do jornalismo brasileiro, morreu na manhã desta terça-feira (22), aos 86 anos, segundo informações da mulher do jornalista, Norma Couri. Dines estava internado há dez dias no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Ele deixa mulher e quatro filhos.

O jornalista pegou uma gripe que se agravou e virou pneumonia. O hospital informou que o paciente morreu às 7h15m. O velório deve ocorrer em São Paulo, cidade em que o profissional vivia.

O Observatório da Imprensa, instituto do qual Dines era fundador, soltou nota: “É com profunda tristeza que a equipe do Observatório da Imprensa comunica o falecimento de seu fundador, Alberto Dines (1932-2018), na manhã de hoje no hospital Albert Einstein, em São Paulo. Estamos preparando uma edição especial sobre o legado do Mestre Dines a ser publicada em breve”.

Alberto Dines iniciou sua carreira no jornalismo em 1952 na revista “A Cena Muda”; no ano seguinte mudou para a revista Visão para cobrir assuntos ligados à vida artística, ao teatro e ao cinema e logo depois passou a fazer reportagens políticas. Em 1957, ele trabalhou para a revista Manchete, até se demitir da empresa. Em 1959, assumiu a direção do segundo caderno do jornal Última Hora, de Samuel Wainer. Já em 1960, colaborou para o jornal Tribuna da Imprensa.

Em 1960, convidado por João Calmon, dirigiu o jornal Diário da Noite, dos Diários Associados, de Assis Chateaubriand. Já em 1962 tornou-se editor-chefe do Jornal do Brasil, no qual ficou por doze anos.

Em 1994, Dines criou o Observatório da Imprensa, periódico crítico de acompanhamento da mídia.

Da Revista Forum 

20 anos depois, vitória da liberdade de expressão #RadCom

Supremo Tribunal julga inconstitucional a proibição do proselitismo nas rádios comunitárias.

 

 

Na tarde desta quarta-feira (16) o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 2566, ajuizada pelo Partido da República (antigo Partido Liberal) contra dispositivo da Lei 9.612/1998 (parágrafo 1º, artigo 4º) que veda o proselitismo na programação das rádios comunitárias.

Por maioria de votos os ministros do STF julgaram inconstitucional a proibição a proselitismo de qualquer natureza na programação das emissoras de radiodifusão comunitária.

Segundo os ministros, a norma constitui censura prévia e ofende ao princípio constitucional da liberdade de expressão, contrariando os artigos 5º, IX e 220 da Constituição Federal que asseguram expressamente que a liberdade de pensamento, criação, expressão e informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão restrição, desde que esse direito seja exercido sem incitação ao ódio e à discriminação.

Para o decano ministro Celso de Mello, vedar o proselitismo “é bloquear a livre difusão de ideias, ainda que se cuide de ideia que possamos abominar, pois a liberdade de expressão não existe apenas para amparar as ideias com as quais concordamos, mas também para viabilizar e possibilitar o livre exercício, a livre circulação de pensamento que possa até mesmo contrariar essa corrente mainstream (majoritária) que se estabelece numa dada formação social”.

Agora, as emissoras que sofreram algum tipo de sanção pela pratica de proselitismo  podem pedir a revisão do ato e ressarcimento de eventual prejuízo financeiro.

Com informações do Portal STF

Da Agência FDC

 

 

 

 

 

 

Deputado José Américo fala sobre o Congresso das #RadCom

Na entrevista, o deputado José Américo fala sobre seu projeto de lei que cria o fundo de fomento estadual às rádios comunitárias.

 

Congresso das RadCom reúne mais de 100 rádios do Estado na luta pela sustentabilidade

 

O Congresso das Rádios Comunitárias do Estado de São Paulo, promovido pelo Forum Democracia na Comunicação, reuniu durante toda a tarde do dia 04 de maio, na Câmara Municipal de SP, mais de 100 rádios comunitárias.

Comandado pela coordenadora jurídica do FDC, Dra. Marilene Araújo e pelo radialista Washington Luiz, coordenador de assuntos institucionais do Forum, o evento contou com a presença de parlamentares, membros da administração pública da Cidade e apoiadoras e apoiadores das RadCom.

Entre os membros da administração pública municipal, estiveram presentes o secretário de Relações Sociais, Milton Flávio e a coordenadora de projetos culturais e especialista em leis de fomento da Secretaria Municipal de Cultura, Patricia Oliveira.

Dos parlamentares ligados ao movimento RadCom, estiveram presente os vereadores da Cidade de São Paulo Gilberto Natalini e Zé Turin, o deputado estadual José Américo e o deputado federal Vicentinho, autor da lei que isenta as RadCom do pagamento do ECAD.

Vídeos em apoio ao Congresso foram recebidos: ministro das Comunicações Gilberto Kassab; do governador de São Paulo Márcio França; secretário de Cultura André Sturm e do senador do Distrito Federal Hélio José, autor do PLS-513/2017.

O principal tema debatido de interesse das RadCom do Estado foi a lei de fomento. O deputado José Américo apresentou ao plenário o PL n° 230/2018, de sua autoria, que cria a lei de fomento estadual nos moldes da legislação municipal. Américo, quando vereador no município, foi autor, juntamente com o vereador Donato, da lei de fomento à radiodifusão comunitária da Capital, 16.572/2016, possuindo uma larga expertise no assunto.

Entre os temas de interesse das RadCom paulistas, como a isenção do ECAD para as RadCom e o aumento dos canais de frequência no mesmo município foram os dois principais.

O Professor Rocha, presidente do FDC e um dos principais estudiosos e incentivadores do sistema, lembrou que as rádios comunitárias têm a obrigação legal de trabalhar em favor da comunidade. “A comunicação de massa do rádio e da televisão comerciais não tem o padrão de integrar a comunidade. A rádio comunitária sabe para quem está mandando a notícia, as pessoas conhecem a rádio, conhecem os radialistas, e isso cria uma nova situação, da qual se espera que exista uma salvação para a crise atual”, ponderou.

O plenário tirou encaminhamentos para viabilizar a lei de fomento estadual ainda este ano. O FDC estará nos próximos dias informando a agenda de mobilização das RadCom para iniciar o diálogo visando a aprovação do PL n° 230/2018 no Parlamento paulista.

Da Agência FDC