O 5° Congresso das Rádios Comunitárias inicia com a presença de autoridades e o reconhecimento da Radiodifusão Comunitária
A mesa contou com representantes do governo federal, estadual e municipal de São Paulo onde destacaram a relevância das emissoras em seus territórios
O 5° Congresso das Rádios Comunitárias recebeu autoridades e radialistas para discutir o futuro das emissoras comunitárias. A mesa de abertura contou com a presença de Alessandro Azevedo (MINC/SP), Pedro Leão ( Coordenador de Fomento da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa da Cidade de São Paulo) , o Deputado Estadual Fábio Faria de Sá e a Coordenadora do Forum Democracia na Comunicação, Dra. Marilene Araújo.
Entre os discursos, a promessa de mais orçamento para fomentar as rádios comunitárias foi um dos temas levantados nas falas iniciais dos convidados. Além disso, o reconhecimento da importância social das emissoras para a população.
Segundo o Coordenador de Fomento da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa da Cidade de São Paulo, Pedro Leão, as rádios têm a função de cuidar de gente e a união com o FDC fortalece as conquistas do setor. Para ele, quem atua na comunicação comunitária, também é artista.
” Rádios comunicadores também são artistas , porque não é apenas dar a notícia, é saber levá-la à população. As emissoras comunitárias sabem como cuidar de sua região”.
Leão destacou que as emissoras não contempladas com a certificação de Pontos e Pontões de Cultura, terão a possibilidade de se tornar através da verba do PNAB 2 que será liberada ainda este ano.
Para a coordenadora do FDC, Ora Marilene Araújo, o congresso simboliza a luta de 34 anos das rádios comunitárias para garantir a liberdade de expressão e a comunicação comunitária. Além disso, Marilene afirma que o FDC não fala pelas rádios e sim, com as rádios.
“O direito à comunicação é um ato de cidadania. Acredito que cada um aqui faz parte dessa história e esse ato simboliza uma sequência das nossas lutas. Essas pessoas que estão aqui, ajudam nessa caminhada”.
Por Romulo Bonfim e Caroline Rossetto