Inspirada no símbolo da Páscoa, o gesto de humildade e cuidado do lava-pés, une fé e saúde para alertar sobre a importância da atenção aos diabéticos.

A Central de Notícias das Rádios Comunitárias, participou da “Campanha Lava Pés: cuidados com os pés diabéticos”, que aconteceu no dia 17 de abril, no Espaço de Cultura e Convivência Irmão Pedro Betancur, gerido pelo Padre Júlio Lancelotti e que fica localizado no Belenzinho, na capital Paulista.

Em espírito de Páscoa, o sacerdote falou sobre a importância de replicar este ato tão simbólico de Jesus, importante não só pela data no calendário, mas também por ser uma das formas mais pura de demonstrar empatia e solidariedade com o próximo.

“O Lava Pés transmite uma sensação muito forte de dedicação, serviço e amor, então ele continua muito atual e provocando o ministro de estado, o secretário municipal se inclinarem diante da população de rua, é um simbolismo do que deve ser a sociedade.“

Ainda nesta mentalidade de parceria e inclusão, o secretário municipal da saúde, Doutor Luiz Carlos Zamarco fala sobre a importância da união com órgãos públicos para o acesso aos tratamentos para diabetes.

´´Nós trabalhamos com vários avanços à saúde na cidade de São Paulo. Então nós já fizemos aqui o avanço à saúde diabético, por isso que a gente saiu aí de 4.000 atendimento para 41.000 atendimento.Isso é porque a gente faz uma busca ativa, faz esses avanços à saúde, inclusive abrindo as unidades nos sábados, quando a gente faz esses programas, trazendo a população.“

O evento também contou com a participação do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que falou sobre os projetos para promover os avanços no tratamento, não só da diabetes, mas de outras enfermidades.

“Só esse ano são 20 milhões de unidades, vai chegar a 70 milhões de unidades a oferta do Ministério da Saúde desse tipo de insulina glargina.Então ter acesso ao medicamento através da farmácia popular, ter acesso aos medicamentos mais especializados quando for necessário, como a insulina glargina, é um passo fundamental para garantir e não ter o risco da complicação do pé diabético.“

Por Luiza Borgli e Elder Oliveira