As rádios comunitárias esperam ganhar um espaço maior no Governo Lula, para ampliar a sua prestação de serviços e obter ajuda no combate a fake news

Ministra Cármen Lúcia, presidente do STF, durante sessão no Supremo

Muitas rádios costumam ser uma das únicas fontes de informação, lazer e entretenimento em regiões mais afastadas, com internet instável, e que não possuem equipamentos culturais.

Elas são instrumentos importantes para a manutenção da democracia. Muitas vezes, levam educação, formando cidadãos honestos que buscam por um futuro melhor para si e para outros que estão ao seu redor.

Segundo o Ministério das Comunicações, o Brasil possui cerca de 5000 mil rádios comunitárias em pleno funcionamento, democratizando a informação e dando um novo olhar para as periferias do país.

Recentemente, foram lançados editais para ampliar a oferta dessas rádios no país. Segundo a coordenadora do Fórum Democracia na Comunicação, Marilene Araújo:

“Nos últimos 4 anos, tivemos uma paralisação do ministério, impulsionado por uma pandemia que gerou uma paralisação geral, mas que durou 6 meses, o resto não é justificável, logo depois as pessoas aprenderam a trabalhar em home-office. Mas, temos uma paralisia ali de editais, de outorgas, e das tramitações. E o que é pior, a gente não consegue ter uma paralisação nas fiscalizações”

O decreto de 1998, que regulamentou a criação das rádios comunitárias no país, possibilitando o acesso a lazer, educação, cultura, esporte e prestação de serviços, também limitou economicamente, que foram definidas como empresas sem fins lucrativos e de caráter popular.

Neste ano, o governo Lula terá um desafio ainda maior. Dessa forma, não é só ampliar a oferta das rádios comunitárias em todo o país, mas garantir o papel de levar informação à comunidade e valorizar ainda mais as culturas locais.